Mulheres reprimidas, abusadas...
Mulheres ousadas, libertas...
Leila Roque Diniz
Nasceu em Niterói em 25 de março de 1945 e morreu em um acidente aéreo em Nova Délhi - Índia em 14 de junho de 1972.
Ipanema, 1971 - Leila Diniz é a primeira mulher famosa grávida a desfilar pelas areias cariocas usando biquíni: virou mito e criou moda copiada por estrelas do mundo inteiro.
Nasceu em Niterói em 25 de março de 1945 e morreu em um acidente aéreo em Nova Délhi - Índia em 14 de junho de 1972.
Ipanema, 1971 - Leila Diniz é a primeira mulher famosa grávida a desfilar pelas areias cariocas usando biquíni: virou mito e criou moda copiada por estrelas do mundo inteiro.
"Sem discurso nem requerimento,
Leila Diniz soltou as mulheres de vinte
anos presas ao tronco de uma especial escravidão."
Carlos
Drummond
de Andrade
Por Suely Laitano Nassif
Brigam Espanha e Holanda
ResponderExcluirPelos direitos do mar
O mar é das gaivotas
Que nele sabem voar
O mar é das gaivotas
E de quem sabe navegar.
Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
Brigam Espanha e Holanda
Porque não sabem que o mar
É de quem o sabe amar.
Leila Diniz
Do livro: "Leila Diniz", Editora Brasiliense, 1983, SP
Suely,
ResponderExcluirEsta mesma imagem que causou polêmica na época, hoje é cena natural de se ver. Há algum avanço, ainda que ainda falte muito, mas dá uma ponta de esperança. O machismo vai ruindo, mas não ruiu por completo, nem nos homens, nem nas mulheres. A marcha é relativamente lenta, infelizmente, mas para quem tem consciência, cabe apertar o passo.
Lindo este poema da Leila Diniz sobre a briga entre Espanha e Holanda pelo mar, que é das gaivotas. Não o conhecia. Belo. Parabéns pela escolha da postagem, tanto pelo conteúdo quanto pela estética.
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Era linda a Leila... por dentro e por fora,na cabeça e no coração...
ResponderExcluirSempre que vejo essas mulheres que impressionam, pela espontaneidade,coragem, vanguardismo, força... penso que é tão simples ser assim: basta dar vazão à alma, sem medo de ser feliz...
Temos que descascar essa cebola, descartando camadas e camadas de imposições sociais, de preconceitos, de forçação de barra... e chegarmos a um miolinho, despido, saboroso, autêntico e... irresistível!!! ;)
Amei, Suely!
Beeeeijos!!! :)