sexta-feira, 29 de março de 2013

A Busca da Visão

A Busca da Visão é um dos instrumentos mais antigos usados pelo povo das Tribos ao buscar a sua direção na vida. O objetivo dessa atividade, que é chamada de “Subida da Colina” pelos Sioux, é que a pessoa obtenha uma compreensão mais ampla de seu papel no mundo.


Outro aspecto dessa Visão envolve um fluir de energias que se revela sob a forma de talentos pessoais, que se forem usados de forma adequada, podem permitir a obtenção de um potencial de crescimento que acompanhará o discípulo pelo resto da vida. 

Toda a vez que alguém Busca o Silêncio de um coração equilibrado, o processo da intuição pode permitir que a verdade superior se manifeste. 

A verdade constitui o destino final do caminho de qualquer peregrino. Quando a verdade é descoberta dentro do próprio Ser, já não há necessidade de procurar mais. Já que nós, seres humanos, estamos aqui para crescer e experimentar a boa Estrada Vermelha descobrimos que o caminho muda muitas vezes e pode incluir mudanças de percepção. 

A visão criada a partir da verdade representa o desejo do coração de Caminhar em Beleza. Se uma visão for criada a partir da necessidade de controlar os outros ou for criada pelo sentido da ambição, estará baseada em mentiras sobre a ordem natural da Criação. 

Uma visão do Caminho Sagrado é sempre clara e cristalina. 
Todas as pessoas vivem uma Busca da Visão diariamente. A chave é estar sempre consciente disso. Saber procurar os sinais e presságios que permitem aos seres humanos tomar decisões adequadas, e então agir de acordo com esses sinais, tornar-se uma parte da Busca pela Vida. 

Durante a jornada física a Boa Estrada Vermelha concede ao peregrino, centenas de lições que conduzem ao conhecimento interior. O objetivo é alcançar este Centro de serenidade interna para que o mundo interior se harmonize com o mundo exterior. 

Quando estes dois mundos se tornarem Um, nós nos transformaremos no Sonho Realizado.



Escrito por Beth Miguez

sexta-feira, 22 de março de 2013

Sutiã


Escolher a roupa ideal para cada ocasião é uma tarefa difícil para a maioria das mulheres.

O bom é que hoje existe liberdade para nos vestirmos, mantendo nosso estilo, independente de tipo físico e estilo de vida, incluindo tendências de moda sem ficarmos formatadas.

Existe sim o certo e errado, mas o importante é valorizar seu estilo e ousar quando for necessário, sem perder de vista o bom senso.

Existem inúmeros livros no mercado, além de dezenas de revistas e blogs com dicas ótimas para ter um guarda roupa inteligente, que reúna roupas básicas e práticas, que auxiliam na hora de misturar  as tendências da moda com nosso estilo.

Uma dica importante  é começar com um bom sutiã.

Procure uma loja especializada. Hoje temos boas lojas nos grandes shoppings, com vendedoras treinadas para orientar o modelo e tamanho ideais para você. É um bom investimento.

Falo investimento, pois um bom sutiã de forma geral é um pouco mais caro, mas a diferença é claramente perceptível. Tudo muda: sua postura (você fica mais ereta e logo, a barriguinha menos saliente), o colo fica mais feminino e consequentemente ganhamos segurança. Isso sem falar no caimento das roupas.
 É, um bom sutiã valoriza.

Não fique receosa de parecer acima do peso por que o seu sutiã aumentou um ou dois números ou por que está com a sensação que seus seios ficaram maiores, alinhe a coluna, acerte a postura e valorize sua feminilidade.

Boa mudança para você.


Escrito por Clara Castro
Produtora de moda

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cortando o mal pela raiz

Entra ano, sai ano e as manchetes do Dia Internacional da Mulher continuam girando, predominantemente, em torno da violência contra as mulheres… desde os mais cruéis relatos de agressão, até as eternas promessas de combate a esse mal. 

A primeira notícia com que me deparo hoje diz que “Denúncias de violência contra a mulher sobem 600% em 6 anos.” [http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-03-08]. O artigo explica que isso não significa que exista “um crescimento real dos casos de violência, mas um aumento das notificações”, já que, desde a promulgação da Lei Maria da Penha, mais mulheres vêm “se sentindo seguras para procurar ajuda”, confiantes de que o agressor será punido. 

Paro para refletir sobre tudo isso e imediatamente me vêm duas questões básicas: 
  • O que faz um homem se achar no direito de agredir uma mulher? 
  • O que faz uma mulher se submeter aos maus tratos de um homem? 
É claro que existem aspectos culturais, sociais e financeiros que justificariam esses casos, mas sinto que há também uma causa muito mais profunda que ainda não foi pesquisada. 
E isso tem a ver também com uma terceira questão que me vem à mente: 
  • Até que ponto a punição dos agressores ajudaria a acabar com a violência? 
As próprias prisões superlotadas de criminosos de todos os tipos mostram que o castigo não é o remédio mais eficaz. Existe algo no ser humano – um ponto fraco, digamos – que o deixa cego diante de certas situações, impedindo que ele reflita antes de reagir de forma agressiva. Só depois do ato consumado é que ele vai pensar na pena que o espera e então vai tentar escapar dela a qualquer custo… mas aí o mal já está feito. 
Isto me leva a uma quarta pergunta: 

  • Haveria um jeito de cortar o mal pela raiz? 
E isto me faz novamente pensar que existe um aspecto mais profundo que não tem sido levado em consideração… o aspecto espiritual.


As escolas nos ensinam sobre o nosso corpo físico, nos seus mínimos detalhes. Com certeza o corpo humano é uma obra primorosa da natureza e é importante conhecermos sua composição e funcionamento! Entretanto, não nos ensinam que não somos esse corpo, que ele é simplesmente um instrumento do qual nos servimos para expressar nosso verdadeiro Ser; e que esse Ser (com S maiúsculo, sim!) se origina da mesma Fonte Divina Inteligente e Criativa da qual se origina todo o universo; e que esse Ser, que cada um de nós é, possui todas as qualidades dessa Fonte. 

Pausa para pensar… 


Alguns podem estar se perguntando: “E daí? O que isto tem a ver com a violência contra as mulheres?”. 
Tudo! 

Se isto fosse ensinado nos lares e nas escolas, as crianças cresceriam sabendo quem são, na verdade… e quem seus irmãos são, e quem seus vizinhos são, e quem os desconhecidos são. E saberiam que não existe diferença essencial entre meninos e meninas, pois ambos são “feitos” da mesma essência divina e amorosa, também presente em toda a natureza. 

E se os lares e as escolas estimulassem as crianças a desenvolver os atributos divinos nelas latentes, não haveria espaço para ódios, agressões e violências de qualquer espécie. 

Para que este sonho se transforme em realidade é preciso, em primeiro lugar, que cada pai/mãe/educador, cada ser humano em geral, se conscientize da sua própria origem divina e assuma-a, desenvolvendo suas próprias qualidades divinas, qualidades estas que se resumem no Amor Puro e Verdadeiro, que envolve a compaixão, a solidariedade, o respeito, tão necessários na sociedade de hoje. 

Pois um ser humano que se reconheça como um Ser essencialmente divino, cujo propósito é expressar os atributos da Fonte Divina neste planeta, jamais vai praticar qualquer crueldade contra outro ser humano, ou qualquer ser vivo, pois SENTE e SABE que todos somos parte da mesma Fonte, e aquilo que atinge uma fração que seja desse Todo atinge o Todo como Um. 


Se conseguirmos passar essa consciência para as nossas crianças… ou melhor, na verdade, elas já nascem com essa consciência; nós é que as afastamos dela através dos padrões de pensamento e comportamento que lhes impomos. 


Se permitirmos e estimularmos nossas crianças a desenvolverem as qualidades divinas nelas latentes, em breve a violência será coisa do passado. 


Escrito por Vera Corrêa ©

em 08/03/2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Parabéns pelo Dia Internacional da Mulher


Mais do que ser brisa... ondular searas e flores.
Mais do que ser sol... inebriar o mundo de mil cores. 
Acima do que houver... do que há e ainda haverá... 

está a benção insuperável, extasiante e inigualável 
de ser tão somente MULHER!

(Maria Filomena Ferreira, frases dia da mulher 2013)

sexta-feira, 1 de março de 2013

Segundo movimento da sonata eu sou


Os grandes compositores clássicos, criavam um tema, e a partir desse tema iam acrescentando outros movimentos para enriquecer a composição. Como a vida, para cada um de nós que habitamos a Terra, ela é um tema, e a medida que caminhamos, vamos eliminando algumas notas, acrescentando outras.

É o caso do tema que eu criei, Eu Sou! Muitos movimentos ainda vão ser somados a ele.

Outro dia, atendi uma moça, em um dos projetos sociais que trabalho com Floral de Bach. Como era a primeira vez, fui preenchendo a ficha com seus dados, nome, endereço, data de nascimento, e quando fiz essa pergunta, a resposta que ouvi foi - "Eu esqueci meu RG". Então eu disse que não precisava do RG, era só ela dizer a data. Foi quando ela disse que não sabia a data de seu nascimento.

Ivone, então se prontificou  ir até sua casa e pegar o RG bem rapidinho. Disse que não precisava, que numa próxima consulta ela o trouxesse. Ivone tem 30 anos, visivelmente com algum retardo de aprendizado, e com uma dor emocional que marcou sua vida.

Ela tem a consciência de sua dor, e chorou quando lhe perguntei se as pessoas de sua família a cumprimentavam no dia de seu aniversário, se quando era pequena, nessa data tinha bolo e ela soprava a vela, ela respondeu - "não, nunca fizeram um bolo para mim".

Eu estou acostumada a atender pessoas com assuntos pesados, como abuso sexual, estupro, dependentes de droga, espancamento e tantos outros, mas esse atendimento me impactou momentaneamente.

Me deparei com um ser humano, que não tem identidade, não sabe quem ela é, nasceu, mas ainda não chegou, aos 30 anos, não criou raízes, seu Eu Sou está perdido em algum lugar, só existe um vazio.

Quando na anamnese, perguntei o que ela achava dela, resolvi poupá-la e não perguntar mais nada, ela não sabia, e disse - "minha irmã disse que sou uma pessoa boa, que gosta de ajudar os outros, mas que não posso pegar ônibus porque não sei ler, mas, agora estou estudando novamente".

Contou também que a mãe morreu quando ela era pequena, o pai abandonou a família, e ela e a irmã foram criadas pela avó, que também tinha morrido há três meses atrás.


Existem algumas essências nos Florais de Bach, que ajudam pessoas com essas características de falta de identidade, individualidade, pessoas que na infância não tiveram a oportunidade de dizer Eu Sou, Eu Quero, essências que ajudam no enraizamento, a trazerem seu Eu Sou de volta e, ajudam as pessoas a cercarem seu Espaço Sagrado.

Esse é um caso interessante de acompanhar. Fico torcendo para que Ivone continue o tratamento, e tenha outras oportunidades de se auto conhecer, chegando inteira para a vida, sem desperdiçar a oportunidade que está tendo de viver aqui e agora, cumprindo sua missão.

Escrito por Carmen Quartim